terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Frozen II - Crítica

Mais do que um filme infantil, Frozen II ensina sobre o crescimento pessoal


Por: Laura Dantas

CONTEM SPOILERS


(Poster oficial Frozen II // Reprodução Instagram)

Frozen dois estreou no segundo dia do ano e tem causado algumas discussões em relação ao seu roteiro. O filme era muito aguardado, principalmente depois do sucesso do primeiro, mas quem vai ao cinema esperando por uma sequência semelhante a primeira pode se decepcionar.

Arendelle está em harmonia desde que Elsa aprendeu a controlar seus poderes, mas uma voz que a rainha ouve ao longe faz as aventuras começarem. Acompanhada de Anna, Kristoff, Olaf e Sven, eles viajam em busca de respostas, dentre elas de onde vem o poder de Elsa e por que Anna não os tem também.

Com doses de humor, protagonizados majoritariamente por Olaf que está numa espécie de adolescência,  os flashbacks do primeiro filme são constantes. Isso é claro, acompanhado das inúmeras tentativas frustadas de Kristoff em pedir Anna em casamento, cena essa aguardada desde Uma Aventura Congelante.

Mas Frozen dois possui uma característica dos novos filmes dos estúdios Disney, a exemplificação dos acontecimentos e sentimentos comuns da vida para as crianças, o filme ensina sobre coragem, despedida, luto, sentimento de culpa... Situações que uma criança pode passar e não saber nomear o que sente.

A Elsa congela o reino no primeiro filme quando está com medo e assustada, a história também mostra que deixar uma criança que seria considerada "diferente" isolada das outras só pode fazer mal, que a melhor solução é a integração. Isso fica claro no segundo filme, pois ao entenderem as diferenças de Elsa, os amigos conseguem conviver com tranquilidade, respeitando suas individualidades.

Quando Olaf supostamente morre, Anna fica triste e sozinha, essa é uma ótima forma de trabalhar o luto com as crianças, e mostrar que tudo bem ficar triste por perder alguém, mas que é necessário seguir em frente.

O filme se divide em diversas sub-histórias, ao qual os personagens precisam descobrir como solucionar as questões pessoais e de caráter apresentadas pelo filme. A honestidade é outro ponto trabalhado junto aos povos nativos de uma floresta encantada e os soldados do reino.

Todos esses ensinamentos levam a um questionamento. Não costuma ser do feitio da Disney dar muitas continuidades aos filmes das princesas, mas será que Frozen merece uma terceira e última versão para explorar os acontecimentos finais de Frozen II? Afinal, o que todos os fãs esperam é ver a nova rainha Anna casada com Kristoff e se possível, um amor para Elsa também.

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